Vergonhódromo em Gravatá
A
adesão do prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano (PTB), ao candidato do
PSB a governador, Paulo Câmara, me fez lembrar o cientista Adelmar
Marques Marinho, que disse que os políticos brasileiros só precisam de
uma coisa: serem honestos com o povo e eles próprios.
Há
menos de um mês, Martiniano abriu o congresso estadual de vereadores em
sua terra, na condição de anfitrião, tratando Armando de “meu
governador”. Numa conversa com este blogueiro, tão logo encerrou o seu
pronunciamento, afirmou que não tinha razões para não votar em Armando.
A
política, entretanto, é uma gangorra, muda de posição como o vento e
neste, caso, vale lembrar o pensador Pedro Felipe B. Silva, quando disse
que sonhava com um dia em que os políticos viessem a ser um exemplo
para a sociedade, para que uma criança pudesse dizer:
“Quero ser igual a você quando crescer”.
Sonhar é um direito de todos, mas a política não tem lugar mais para romantismo nem para os que acreditam em muitas utopias.
Por
isso, no caso de Gravatá, no qual o prefeito trabalhista fez juras de
amor ao seu velho aliado Armando, que com ele esteve na baixa, exercendo
papel fundamental na sua eleição, prefiro recorrer ao guerreiro Leonel
Brizola, que na sua sapiência política, detonou assim os políticos
oportunistas:
”Estou
pensando em criar um vergonhódromo para políticos sem-vergonha, que ao
verem a chance de chegar ao poder esquecem os compromissos com o povo”.
Fonte: Blog do Magno
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segunda-feira, 21 de abril de 2014
Coluna da segunda-feira
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