Agência Brasil. Mais de 6,5 mil agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal aderiram hoje (11) ao dia de paralisação proposto pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e pelos sindicados da categoria em todo território nacional em protesto por reajuste salarial e melhores condições de trabalho. De acordo com o presidente da Fenapef, Jones Leal, a paralisação, no entanto, não atinge serviços como emissão de passaporte, plantão nas delegacias e fiscalização nos aeroportos. “Acreditamos que entre 60% e 70 Em referência ao Dia do Enfermo, os manifestantes usaram máscaras cirúrgicas e um policial foi enrolado com ataduras e deitado em uma maca para receber soro. “A Polícia Federal está na UTI [Unidade de Terapia Intensiva]. Copa [do Mundo] Padrão Fifa, só com Polícia Federal Padrão Fifa”, disse o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal, Flávio Werneck. Agentes, escrivães e papiloscopistas reclamam que estão recebendo tratamento diferenciado em relação a outras categorias do funcionalismo público federal. Segundo eles, enquanto outros servidores receberam de 20% a 30% de reajuste no ano passado, eles tiveram 15,8% dividido em três anos. “O salário é apenas um dos itens que compõe as nossas reivindicações. Na verdade, o que mais atrapalha a situação do policial federal hoje é o assédio moral, falta de efetivo, colegas doentes, falta de gestão no órgão. A nossa pauta com o governo é gigantesca”, frisou o presidente da Fenapef. Procurada, a direção da Polícia Federal informou que não vai se manifestar sobre a paralisação. Já o Ministério da Justiça, que na semana passada informou que não tinha gerência sobre questões salariais, enviou nota informando que as reivindicações salariais da Polícia Federal são de responsabilidade conjunta das pastas da Justiça e do Planejamento. |
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Escrito por Magno Martins, às 12h00 | |
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Agentes da Polícia Federal cruzam os braços
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