CARLOS CHAGAS
Há chance de,
esta semana, o Supremo Tribunal Federal livrar-se dos embargos
infringentes que restam ser julgados, interpostos pelos mensaleiros. A
tendência de rejeitá-los em bloco parece prevalecer na maioria dos onze
ministros da mais alta corte nacional de justiça, conforme disposição do
presidente Joaquim Barbosa. Confirmando-se as previsões, serão mantidas
as penas anteriormente fixadas para todos, inclusive as de prisão
fechada de que muitos tentam escapar.
Apesar de
informações desencontradas, entrevistas e notas oficiais conflitantes,
sopra nos corredores do Supremo a versão de que não demora muito para o
presidente da casa solicitar aposentadoria. Março seria o limite, ainda
que seu mandato na direção dos trabalhos se estenda até novembro. As
especulações se dividem apesar de Barbosa haver informado, pela sua
assessoria de imprensa, que não é candidato à presidência da República,
em outubro.
Não é mas
pode vir a ser, retrucam alguns observadores. Depois de haver depreciado
o conjunto de partidos políticos, ano passado, ele faz a ressalva para
legendas isoladas, até mesmo duas que já o procuraram. Tudo indica que
março será mês crucial para o Poder Judiciário e, de tabela, o
Legislativo.
A sombra de Joaquim Barbosa continua assustando os candidatos
presidenciais já conhecidos, para não falar no PT, onde viceja o
raciocínio de que se o ministro for candidato, por via das dúvidas
melhor seria lançar o Lula no lugar de Dilma.
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Fonte: Blog do Magno Martins |
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Joaquim Barbosa continua assustando
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