CARLOS CHAGAS
Enquanto
o advogado dos dois criminosos responsáveis pela morte de um jornalista
não revela que políticos e que partidos financiam as badernas recentes,
objeto de sua denúncia genérica, a tentação é de imaginar os motivos de
todos eles. Claro que sem acreditar na acusação, apenas como exercício
especulativo.
Que
pretexto teria o PMDB para pagar 150 reais a cada animal que se
disponha a depredar, invadir e até matar em praça pública? Só se for uma
forma de pressionar a presidente Dilma a abrir mais vagas no
ministério…
Já
o PT, se estivesse envolvido no vandalismo, seria para promover
monumental convulsão nacional, da qual resultaria a substituição de
Dilma pelo Lula, como candidato presidencial.
O
PSDB não utilizaria esse sórdido expediente para promover Aécio Neves,
mas quem sabe estimularia a violência nos protestos de rua para encobrir
o julgamento do mensalão mineiro? Ou para obter o adiamento das
eleições?
O
Partido Socialista, se fosse o responsável pela remuneração de
arruaceiros, seria para estimular o eleitorado a adotar o princípio de
que o poder deve ser conquistado pela força bruta?
Único
motivo para o PSOL gastar um dinheiro que não tem seria vingar-se dos
manifestantes que pacificamente expulsaram das passeatas de junho as
bandeiras do partido. Demonstrar que todos são black-blocs?
O
PR só financiaria a baderna se fosse para voltar ao ministério dos
Transportes, enquanto o PDT teria no acirramento da conflagração a
fórmula para livrar-se de Carlos Lupi. Quanto ao DEM, talvez imaginasse
estimular os médicos cubanos a adotar métodos violentos para derrubar os
irmãos Castro.
Em
suma, por mais que se especule, nenhum partido tem ou teria razões para
remunerar vândalos e assassinos. O advogado Jonas Tadeu está na
obrigação de provar com siglas e nomes aquilo que denunciou
impessoalmente. Caso contrário, restará à OAB cassar-lhe o registro.
Fonte: Blog do Magno martins
|
|
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Por que partidos bancam baderneiros e assassinos?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário