A
revista Época que começa a chegar às bancas levanta uma teoria segundo a
qual o suposto esquema bilionário de pagamento de propina envolvendo o
ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa teria algum tipo de relação
com os esquemas do contraventor Carlinhos Cachoeira.
Ao analisar os documentos da Polícia Federal na Operação Lava Jato, que
resultou nas prisões de Paulo Roberto e do doleiro Alberto Youssef,
a revista identificou empresas supostamente laranjas que possuem o mesmo
sócio.
Ao rastrear
uma conta de Paulo Roberto e Youssef, a PF chegou à MO Consultoria
Comercial e Laudos Estatísticos, sediada em São Paulo. Ela tem como
sócio Edilson Fernandes Ribeiro, que aparece na composição de outra
empresa de fachada, a RCI Software e Hardware, também sediada em São
Paulo. A RCI aparece no relatório final da Comissão Parlamentar de
Inquérito que investigou os negócios de Cachoeira.
Os
documentos, segundo Época, sugerem que o mesmo esquema usado por
Cachoeira foi usado por Youssef para atender Paulo Roberto. A RCI teria
recebido parte dos R$ 300 milhões que a Construtora Delta repassou a
empresas de fachada e que pulverizaram o dinheiro, supostamente no
pagamento de propinas.
Paulo Roberto
foi preso na semana passada pela Polícia Federal na Operação Lava Jato,
por suspeita de interferir nas investigações de um esquema de pagamento
de propina em troca do favorecimento a empresas em contrato para a
construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
Ele também é
investigado no Ministério Público Federal pela compra pela Petrobras de
uma refinaria em Pasadena, no Texas (EUA). Após uma disputa judicial com
um sócio belga, a estatal foi obrigada a adquirir a usina por US$ 1,18
bilhão.(Portal BR 247)
Leia reportagem da revista (aqui).
Fonte: Blog do Magno
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sábado, 29 de março de 2014
Época vê elo entre Cachoeira e refinaria Pasadena
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