Em
2007 e 2008, as descobertas do pré-sal fizeram a Petrobras decolar como
uma das principais vitrines do governo brasileiro e se tornar uma das
maiores petrolíferas do mundo. Passados seis anos, porém, o cenário da
empresa não inspira mais tanto otimismo.
O valor de
mercado da estatal tem recuado significativamente, e os problemas da
empresa viraram uma dor de cabeça para o governo Dilma Rousseff. O
jornal britânico Financial Times chamou a companhia de "um potencial não
concretizado".
A crise mais
recente envolve a compra, em 2006, de 50% de uma refinaria de Pasadena
(EUA), agora sob suspeita de superfaturamento. Na época, Dilma era
ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da
estatal, que autorizou a compra.
Mas os
obstáculos da empresa envolvem também os preços dos combustíveis
praticados no Brasil, seu alto grau de endividamento e investigações
sobre suposto recebimento de propina por funcionários em negócios com a
empresa holandesa SBM Offshore. (Da BBC Brasil - Paula Adamo Idoeta)
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sábado, 22 de março de 2014
Petrobras: 'dor de cabeça' de governo e investidores
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